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A apreciação acima é feita por um
sociólogo em sua tese de doutorado na USP, Flávio Pierucci, e publicada num
livro com o título o DESENCANTAMENTO DO MUNDO, concluindo que a evolução humana
tende a uma “Moderna Cultura Racional”, onde a razão e o amor devem ser
considerados de forma harmônica.
Destarte, pode-se concluir que o
Conhecimento Humano evolui para a concórdia dos paradigmas científicos com as
diferentes dogmáticas religiosas, onde o ser humano, considerado como um todo,
não pode abdicar nem de um nem de outro, na concepção deste mundo, buscando o
real sentido da sua existência.
Esta proposição de associação
também se faz proeminente na 13ª Encíclica do Papa João Paulo II – Fé e Razão –
que propõe a exploração da razão pela ciência aliada à fé religiosa.
Quem somos? De onde viemos? E para onde vamos?
Esta tríplice questão existencial
acompanha a evolução do pensamento humano, através de milênios, sem nunca o
pensamento ter encontrado uma resposta convincente.
Até então, racionalidade e amor
continuam díspares nos paradigmas científicos e na dogmática religiosa – isto,
segundo a filosofia enigmática do pensamento humano.
A questão é:
-“Como consorciar tais paradigmas com
tais dogmas de modo funcional, na concepção do verdadeiro sentido deste mundo,
ou, na constatação de que este mundo não tem realmente nenhum sentido”?
Podemos apontar para um fato que
tem sido pouco considerado, tanto pelos homens das Ciências, e muito menos pelos
homens das Religiões.
Este fato é o nascimento da “CULTURA
RACIONAL”, em 1935, na Tenda Espírita Francisco de Assis.
Percebam os dois elementos na
simbologia do fato: racionalidade pura e o puro amor.
1) A primeira mensagem da Cultura
Racional: “Quem És Tu?” –
racionalidade pura.
2) O último aviso da divindade
suprema, o Racional Superior, à Humanidade: “O mundo vai passar pela fase do fogo... Os que estiverem comigo, EU
salvarei!” – o puro Amor.
Talvez este fato não tenha
recebido maior atenção do mundo por ter sido materializado através de um homem
simples, de cor de bronze: Manoel Jacintho Coelho; nascido no Rio de Janeiro em
1903, com o DOM natural necessário para este desenvolvimento, Racional.
Mas, no “clube das aparências”, ele não tinha formação acadêmica, não era doutor.
Mas, no “clube das aparências”, ele não tinha formação acadêmica, não era doutor.
Nessa época, as aparências tinham
uma forte dominação sobre o senso dos valores.
Publicou até início da década de 1970
os 21 volumes básicos da Obra UNIVERSO EM DESENCANTO e já em meados da década
de 1980 suplementou esta Obra com cerca de 1000 fascículos, preparando e
ensinando a humanidade no caminho do amor de todos por UM. E recebeu vários
títulos honoríficos, mas nem precisava. Ele não precisava!
Afirma-se, pelas provas e
comprovações, que muitas destas provas já foram tornadas públicas, ser este o
Mensageiro e Construtor de um “Mundo Novo”, que utiliza a Liberdade como Razão
Superior, para justificar a existência de tudo que existe neste mundo.
E uma das maiores provas está no
escopo desta Obra Literária quando mostra a planta da formação deste mundo, sem
precisar negar nenhuma das formas do Conhecimento Humano, ao contrário,
dando-lhes um sentido harmônico e acrescentando outras formas de conhecimento
que eram desconhecidas por todos.
Ressalve-se que esta Obra, muito
mais do que uma obra literária, Universo em Desencanto, tem um redígio próprio
que pode ser alcançado e entendido por qualquer pessoa, não necessitando de
formação acadêmica.
Certamente, este fato não foi
mais bem interpretado pela humanidade, até então, justamente pela forma de seu
redígio não conter uma formalidade filosófico-científica, nem utilizar
expressões intelectuais correntes e muito menos valer-se de sugestões
dogmáticas.
Para as pessoas que acordaram e para
as que vierem a acordar, nela estão todas as provas e comprovações que qualquer
um, de forma despretensiosa, pode alcançar o conhecimento de si mesmo, coroando
toda a busca humana através da evolução da racionalidade do pensamento e da
transformação espiritual, com base no desenvolvimento do RACIOCÍNIO, que é a
terceira parte, ou terceira máquina a ser desenvolvida em nosso cérebro.
O RACIOCÍNIO, aqui referido, é o
potencial máximo natural de ligação do ser humano consigo mesmo, por ser dois
em um, e não a simples alusão ao intelecto matemático do pensamento concreto.
Este é um caminho que precisa ser
considerado para aqueles que querem saber como a racionalidade humana pode ser
harmônica com o amor ao próximo como a si mesmo.
Cada qual deve aprender a unir
estes dois mundos que constituem cada ser Racional materializado.