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terça-feira, 8 de setembro de 2015

A Educação Do Futuro Que As Crianças Clamam

Locução gravada na Rádio Tropical 830 AM - RJ  em 18/05/2012

https://www.4shared.com/mp3/-2l88vziba/RT-PJN_A_educacao_do_futuro_qu.html

com o texto transcrito abaixo:




O avanço e o progresso das artes humanas estão de uma forma tal, que se torna muito difícil para a maioria do povo acompanhar todas estas maravilhas tecnológicas e diríamos assombrosas. Assombrosas mesmo!

Nem vou ficar me detendo em detalhes nem dando nomes a tantas coisas novas que aparecem no dia a dia, tanto na área das comunicações, na área da medicina, na área da engenharia, da informática, enfim.
São tantas as vertentes de inovações e revoluções tecnológicas que se fazem presente na vida dos homens que não dá para ficar aqui enumerando ou ilustrando tamanhos prodígios.

E chamo a sua atenção para o fator velocidade com que isso acontece.
De repente, em um mês, são lançadas ou apresentadas mais inovações do que era apresentado em um ano, algum tempo atrás.
Fica até difícil, eu diria impossível, das pessoas mais idosas acompanharem tanto progresso.

As novas gerações – presumo - se sentem bem mais à vontade no entendimento dessas maravilhas e meios tecnológicos.
E parece até que já nascem sabendo mexer em computadores, em celulares de última geração, até mesmo antes de tirarem as fraldas, tamanha é sua aptidão para tais aparelhos.

Ao contrário, as pessoas que passaram por um processo diferente de educação se sentem pouco confortadas diante de tantos recursos e formas avançadas de encarar todo este progresso artificial.

Aí aparece alguém no meio desta "parafernalha" de comunicação e ainda tortura os mais velhos com slogans do tipo:
-“Sai de ontem!”

Isto quer dizer, definitivamente que os velhos, embora se sintam melhor tratados, estão sendo considerados carinhosamente dispensáveis pela civilização.
 –“Sai de ontem, vovô! Sai de ontem vovó!”

É o avanço inexorável de um progresso que acabou chegando, imaginem, por último e por último mesmo, na área da educação escolar.
Agora, e tão somente agora, parece que as escolas estão acordando para tantos recursos inovadores para passarem a ensinar com mais eloquência estas novas artes.

Já temos nas escolas até recursos de apresentação em “5D”, isso em uma ou duas escolas, que fique bem claro.
Mas isso só vai para as escolas depois de vender bastante pelo mundo da tecnocracia.

Que coisa interessante!
Vejam o avanço de tantas técnicas e recursos de comunicação, em que a sociedade contemporânea mergulhou, e somente agora algumas escolas estão adotando tais recursos como métodos educacionais.
Isso, quando há verba para aquisição de tais equipamentos.

Esta forma de conduzir o progresso artificial, ou progresso das artes humanas, vem revelar que a área da educação não é o agente que afeta as inovações e sim o agente afetado pelas inovações tecnológicas.

Este é um dos motivos para que um Raciocínio Superior a todos os Raciocínios qualifique o saber humano como sendo de uma sabedoria invertida.

Depois de contemplarmos todas estas maravilhas, alguém vem e pergunta para uma criança, dentro de uma dessas escolas:

-“O que você acha que deveria ser ensinado nas escolas?”

A criança responde:
-“Eles deviam ensinar pra gente aquilo que a gente não sabe do futuro!”

E novamente perguntam para a criança:
-“E o que é que a gente não sabe sobre o futuro?”

E ela responde:
-“Ora, pergunta para os homens do futuro!”

Este diálogo foi extraído de uma reportagem num desses moderníssimos meios de comunicação em “HD”.

Comentário breve: por mais que avancem nas tecnologias jamais poderão esconder a simplicidade e a ingenuidade de uma criança diante dessas novas artes, provando que todo esse progresso artificial não serve nem para consolar um espírito infantil, quanto mais consolar os demais espíritos humanos, que vivem sem saber por que vivem, desconhecidos de si mesmos, neste mundo que ninguém sabe explicar sua origem.

O que seria mais importante saber, ninguém sabe!
É o caso de dizer, tanta gente no mundo e tão pouco saber.

Então, qual é a resposta que os homens do futuro podem dar para aquela criança, na escola das artes humanas?

A resposta dos homens do futuro, como foi perguntado pela criança, pode ser encontrada, ou melhor, a humanidade poderá se preparar para entender esta resposta, pelo estudo da literatura contido no livro Universo em Desencanto.

Eis a resposta dos homens do futuro:
É a Cultura do conhecimento de si mesmo e de tudo que existe.

Podemos dizer, pelo pouco que já entendemos, que a resposta do futuro já está presente na Cultura Racional, por ser o conhecimento de desenvolvimento e preparação de todos para entender o futuro.

Realcemos bem este aspecto cultural que está contido no livro Universo em Desencanto, em disposição inversa ao que se faz hoje neste mundo encantado.
Primeiro vem a preparação e o desenvolvimento para depois vir a aplicação ou realização das grandes inovações do futuro
.
Ao contrário, e de forma encantada, a sabedoria humana apresenta todas essas inovações tecnológicas artificiais para depois educar o povo.

Se vamos buscar compreender a resposta dos homens do futuro, primeiro precisamos nos preparar culturalmente para estas verdadeiras inovações que vão chegar.

Este aspecto, certamente, é um dos fatores que causam alguma resistência à cultura do desencanto.
Tem ainda algumas pessoas que não entendem muito bem o que é Cultura Racional, fazendo confusões com Religião, com Ciência, no meio dos povos artificializados.

Primeiro, a educação, a preparação, o desenvolvimento, o que os homens do futuro devem ensinar, depois a realização, a aplicação, o alcance dos benefícios adequados ao que se aprendeu.

E aí, sim, o verdadeiro conforto humano que reside na verdadeira sabedoria sobre a nossa existência.

O que adianta ficar fazendo tanta inovação tecnológica, se o espírito humano continua atrasado?
Se o espírito humano continua querendo um matar o outro, roubar do outro tudo o que não pode ter, com tantas ganâncias e ambições provocadas por tantas maravilhas aparentes, que somente alguns podem alcançar.
O que isto adianta?

O mais importante não está sendo considerado pela maioria do povo que vive num processo de encantamento.
É o que realmente preencheria o espírito humano de sabedoria e conseqüente harmonização universal.

Fica assim, esse encanto moforento, todos aí mofados, esquadrejando tudo muito bem para verem se encontram o bem, e o bem sempre no infinito e o sofrimento tragando todos.

Vivem nesse encanto pavoroso, noite e dia, perdendo o tempo com essa sabedoria que diz ser o mundo uma fábrica de sebosos.

O Racional Superior faz ciente a todos de que o mundo não é o que muitos achavam que o mundo era e explica, o seguinte:

O mundo está convertido por uma sabedoria invertida, aonde o atraso é adotado como saber.

É tão visível isto, como é visível o sofrimento do mundo; tanto assim, que admitem a salvação do mundo pelo desenvolvimento da destruição.

Dentro de pouco tempo verão como a água ferver e esfriar de repente, como uma brasa viva que jogada dentro d'água se apaga.

EU, o RACIONAL SUPERIOR, faço ciente a todos que dentro de pouco tempo tudo estará normalizado e a paz reinará universalmente."

Eis a resposta dos homens do futuro para as crianças que querem uma educação diferente.
As crianças que querem saber o que está para acontecer no mundo e que sentem a necessidade de aprender o que as escolas dos homens do presente não ensinam.

Então, recomendem para estas crianças, a literatura do presente que prepara todos para entender o futuro, pelo desenvolvimento do Raciocínio.

Agora, o que será que vai acontecer como que a água fervente esfriar de repente, como uma brasa viva jogada dentro d’água?
O que será que vai acontecer ou que já está acontecendo?

Compreendam: não é dizer que a água vai ferver e esfriar de repente.
O que vai acontecer e já tem muita coisa por aí acontecendo com este aspecto da água ferver e esfriar de repente.

Vejam as mudanças climáticas como estão instáveis, que nem os mais poderosos computadores do mundo conseguem acompanhar; vejam as instabilidades psicossociais que estão ocorrendo pelo mundo afora, independente do grau de educação ou cultural dos povos, como dizem por aí.

Tudo isto, todas estas variações abruptas estão sendo observadas pelos que estão atentos em entender a resposta dos homens do futuro.
Precisamos primeiro compreender e entender muito bem que a Natureza mudou de fase e que o pensamento humano não tem mais condição de equilibrar ninguém.

Em razão desta mudança, todos estão sendo atingidos com esta coisa da angústia do não se conhecer e daí derivam-se todas estas loucuras e violências que se vão pelo mundo e que alguns, teimosamente, ainda acreditam que a salvação está naquilo que sonharam e idealizaram que seria a salvação.

A salvação está no Conhecimento.
A salvação está no desenvolvimento do Raciocínio de cada um.
E a resposta dos homens do futuro está na Cultura Racional que é a Cultura que prepara, dentro do fator natural, para a compreensão da vida, da origem e do mundo, como ele se transforma e por quê!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SUSTENTABILIDADE - O meio ambiente que queremos

Locução gravada na Rádio Tropical 830 AM - RJ  em 01/06/2012

https://www.4shared.com/mp3/riPZa5z5ba/RT-PJN_Sustentabilidade_-_o_me.html

com o texto transcrito abaixo:



Quando se fala em sustentabilidade, a maioria das pessoas se volta para questões do avanço do progresso material ou progresso dos artifícios, para manter a vida com relativo conforto.
Poucos se lembram de considerar que a sustentabilidade da vida na Terra passa primordialmente pelas questões psicossociais e culturais das pessoas.

Quando uma pessoa está aborrecida, ou de mal com a vida e com o mundo, vai jogando lixo em qualquer lugar e fica sem educação - aí vive chutando o balde, literalmente.


Portanto, se vai se falar em sustentabilidade ou coisas assim, que exigem das pessoas uma boa dose de disciplina e educação, deve-se considerar o estado de alegria e satisfação de todos.


As questões psicossociais, na verdade, são determinantes para alcançarmos essa tal de sustentabilidade. Principalmente as questões de natureza cultural – estas, em primeira e em última análise, é que determinam como vamos proceder com relação ao meio ambiente.


Quando falo de questões culturais e educação não estou me referindo à educação escolar e sim ao modo de encarar a vida. Quem tem cultura sabe encarar a vida como deve ser, porque tem cultura.


Quem tem muita educação formal, assim como um engenheiro, um advogado, um médico, enfim, qualquer pessoa que passou por uma universidade, não significa dizer que tem cultura.

Por vezes, pessoas deste nível nem sequer sabem o que existe e como funciona além do "quarteirão em que trabalham".

Pessoa que tem cultura é uma pessoa que sabe encarar a vida como deve ser encarada, com seus avanços e com sua evolução, respeitando o próximo e buscando compreender sempre mais e mais.


Isto é ter cultura.


Se as autoridades soubessem estimular isto na população, certamente gastariam muito menos na manutenção da ordem e da segurança, tornando assim sustentável o progresso do conforto relativo às necessidades de cada um.

Lamentavelmente, tentam estimular isso usando recursos que não têm sustentabilidade, como por exemplo, esporte e lazer para grandes massas.
Isso, apenas parece dar ao povo um grau de felicidade e satisfação.

Percebam que para promover e realizar eventos de grandes massas gasta-se muitos recursos e são gerados excessos no meio ambiente além do suportável, em razão das grandes massas em movimento.


Dentro de um contexto cultural sadio, as necessidades vão sendo adequadas ao que é possível e ao que é sustentável.

Como se vê por aí, a grande maioria da propaganda que vai pela mídia, acaba por estimular abusos e ações desordenadas em razão de sempre realçar coisas inalcançáveis para a maioria das pessoas.

É que nem uma loteria, estimula-se o povo a comprar o bilhete, sabendo que poucos alcançarão a sorte de ganhar o prêmio.

Esse é um bom exemplo de coisa insustentável.
Os que mantém estas loterias são os mesmos que combatem o jogo do bicho como se fosse acabar com algo imoral ou ilegal.

Outro mau exemplo da mídia está naquelas propagandas que estimulam as pessoas a ultrapassarem seus próprios limites, como se isso fosse um grande avanço.

Pode até ser um grande avanço para alguns, mas isso acontece, via de regra, em detrimento de muitos outros. Portanto, insustentável!

Percebam que o mundo pode ser modificado para melhor, tão somente pelos hábitos culturais do povo sem muitos planejamentos e sem construção de grandes obras ou realização de mega eventos.


Quando se fala em meio ambiente, de modo equivocado e semelhante ao que se fala de sustentabilidade, as pessoas deixam de considerar o ambiente psicossocial mais uma vez e se voltam apenas para o aspecto físico do meio ambiente.


Uma pessoa que vive insatisfeita, porque não tem uma perspectiva de vida razoável, jamais poderá ser educada na boa gestão do meio ambiente.

Que é que adianta querer educar uma criança a cuidar do lixo ao redor de sua casa se esta criança não tem nenhuma perspectiva saudável de vida?

Que é que adianta querer educar o povo com boas ações e zelo pelo meio ambiente se não se oferece a este povo bons exemplos de conduta moral e dignidade dos próprios fomentadores desta educação?


Um mau exemplo disso é a utilização de meios de comunicação que propagam campanhas em favor do meio ambiente e ao mesmo tempo esses meios de comunicação são alvos de notícias ou de ações desagregadoras do ponto de vista de conduta ética.

É a mesma coisa que um professor de educação cívica que se comporta na vida sem nenhum civismo.

Ora, ninguém vê a correspondência entre a propaganda das campanhas e a realidade dos fatos.

Isso acaba por contribuir em grande escala para o grau de insatisfação de uma população.

E ainda querem educar o povo quase que por decreto, por cotas ou coisas do gênero.

O meio ambiente que todos querem passa, certamente, por um meio ambiente de paz, saúde e justiça social, muito antes mesmo de se limparem as valas negras que rasgam nossas cidades, muito antes de nos fazerem crer que somos culpados do aquecimento global.

É o caso de relembrar o discurso manifesto de uma criança canadense de 13 anos na conferência mundial da ONU em 1992, a ECO 92, realizada no Rio de Janeiro.


Nessa ocasião, Sevem Suzuki, em discurso perante vários representantes mundiais, exigia uma mudança de comportamento das autoridades de modo a garantir um meio ambiente favorável para as novas gerações.

Retratou o quadro mundial das crianças com fome e dos animais sendo mortos em desastres ambientais e fez lembrar aos governantes que evitar isso é muito mais importante do que evitar a perda de pontos na Bolsa de Valores.

Dizia ela, na ECO 92: -“Sou apenas uma criança e não tenho as soluções, mas, quero que saibam que vocês também não têm”.


E ainda acrescentou:

-“Sou apenas uma criança mas, sei que todos nós pertencemos a uma sólida família de 5 bilhões de pessoas e ao todo somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo.
Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar esta realidade.
Sou apenas uma criança, mas sei que esse problema atinge a todos nós e deveríamos agir como se fossemos um único mundo rumo a um único objetivo”.

E na conclusão do seu discurso, Sevem Suzuki lançou o seu desafio:

-“Vocês adultos nos dizem que vocês nos amam.
Eu desafio vocês.
Por favor, façam as suas ações refletirem as suas palavras”.

Façam as suas ações refletirem as suas palavras.


Bem, numa rápida análise deste discurso de uma criança na ECO 92, contabilizava-se naquela época 5 bilhões de habitantes da espécie humana no mundo e hoje já ultrapassamos 7 bilhões, quando estamos realizando nova conferência sobre o mesmo assunto, a RIO + 20.


Que coisa interessante a se notar.

Dois bilhões a mais em vinte anos.
Se naquela época os problemas ambientais eram graves com 5 bilhões, o que será que está acontecendo com 7 bilhões?
Será que isso é sustentável?

Por quanto tempo, se continuarmos com esta expansão demográfica poderemos contar com os recursos naturais adequados, a começar pela água tratada por meios artificiais.

Digo artificiais, porque certamente nunca vai faltar água já que o mundo é um aquário.
A questão é a água potável nos grandes centros urbanos.

Certamente muitas coisas já foram feitas para minimizar problemas do meio ambiente de lá para cá, apesar de faltar muitas ações reparadoras.

O que pouco se fez, pelo que se percebe, foi exatamente na questão cultural da vida, que é como o ser humano precisa encarar a vida e o mundo em que vivemos.

Pelo jeito, isso mudou muito pouco, porque a maioria continua achando que algum super-herói venha nos salvar e a maioria nem sequer procurou saber a origem de todos estes problemas.

Ao contrário, estão apenas buscando um meio de penalizar os infratores que não adotam meios sustentáveis de progredir

Outro aspecto sobre o discurso da Sevem Suzuki na ECO 92 foi o desafio que ela lançou para os adultos.

Hoje, por ocasião da Rio + 20, será que ela vai estar presente e haverá outra criança com um discurso ainda mais grave?
Assim, agora ela é quem será desafiada na qualidade de adulta.

Todos estes aspectos de preservação do meio ambiente, que muitos tem realçado por aí e vão continuar realçando na Rio + 20, precisam e devem estar sempre em pauta na mídia e nas escolas e em todo lugar, mas não podemos esquecer de que as coisas mudam.

Tudo se transforma.

Portanto, devemos agregar a todas estas ações e discussões um fator cultural primordial, que é exatamente o que a Cultura Racional nos faz cientes e conscientes sobre a vida e sobre o mundo em que vivemos.


Quando toda a humanidade se fizer ciente e consciente de quem somos, de onde viemos e para onde vamos, como viemos e como vamos, que é o justo fator cultural a que me refiro que está faltando, certamente nossa visão sobre tudo isso será muito mais precisa e nossas ações se tornarão completas na preservação do meio ambiente que queremos.


Quem conhece a Cultura Racional e estuda com atenção torna-se um cidadão consciente de seus deveres, porque passa a compreender porque nasceu neste mundo e passa a saber que vai acontecer em sua vida, pelo simples fato de passar a se conhecer.


Quem se conhece sabe se equilibrar na vida e vive com aquilo que lhe é necessário apenas, sem diminuir o seu grau de alegria e de satisfação com a vida.


Quem passa a se conhecer vai deixando suas ansiedades e falsas perspectivas de lado e passa a realizar em sua vida 

o que é consciente, conforme o seu avanço de compreensão cultural.

Esta é a verdadeira condição da existência do ser humano neste mundo: precisa se conhecer e saber quem somos e de onde viemos e para onde vamos.

E quem não passar a se conhecer vai padecer neste crescente emaranhado de confusões artificiais criadas para lapidar todos.

Eis o maior patrimônio pelo qual todos devem lutar, muito antes mesmo de defender o meio ambiente: é o se conhecer.

Se conhecer e conhecer o mundo em que vivemos, para compreender nossa real situação e quais devem ser as verdadeiras ações para um viver igualitário, confortável e feliz.

Acorda povo, que já dormiram mais de 20 anos, depois da ECO 92.


Em verdade já temos 77 anos de Cultura Racional aqui na Terra e muitos ainda não mudaram de pensar e continuam dormindo.


Esqueçam o "Pensamento" e tudo que lhe pertencia, que a fase do Pensamento terminou, a fase agora é de raciocinar e de adotar as soluções práticas da vida do Terceiro Milênio, lendo o livro Universo em Desencanto - todos se ligando ao nosso verdadeiro Pai Eterno, o Mundo Racional.


domingo, 6 de setembro de 2015

SUSTENTABILIDADE INSUSTENTÁVEL – O Aquecimento Global

Locução gravada na Rádio Tropical 830 AM - RJ em 25/05/2012 

https://www.4shared.com/mp3/riPZa5z5ba/RT-PJN_Sustentabilidade_-_o_me.html


com a o texto abaixo transcrito..
Agora, vejam a situação calamitosa a que chegou a humanidade, em um beco sem saída, porque ninguém sabe mais o que há de fazer para endireitar esta situação calamitosa no mundo.

Eis aí a calamidade anunciada para o fim dos tempos, quando se multiplicam as seitas, as doutrinas e as ciências desnecessárias, na busca de uma solução sustentável, como dizem.

Sustentável para quem?
O que afinal tanto andam por aí falando em sustentabilidade?
Sustentabilidade do mercado e dos projetos de ganâncias e ambições de uns poucos em detrimento de muitos, ou sustentabilidade da vida em benefício de todos, qualquer que seja o custo de uns poucos?
Qual é a sustentabilidade que você acha que se fala por aí?

Serve de exemplo a discussão que está sendo feita sobre a implantação do Código Florestal no Brasil.
Vejam quantos interesses envolvidos nessa discussão?
Percebam o nível de interesses e maneiras de conduzir esta regra de conduta para a gestão do meio ambiente?

Eis a grande questão atual!
Qual é o interesse da classe dominante e quais são as angústias da classe dominada?
Quem está sendo alvejado ou atingido por essa tal de não sustentabilidade?
Quem foi que falou em sustentabilidade, primeiro?
Os pobres ou os ricos?
Os dominantes, os dominados, ou os emergentes?

Estas questões servem apenas de alerta para as pessoas que queiram se dedicar a entender esta coisa da sustentabilidade.
Primeiro deveriam, primordialmente deveriam, procurar entender a origem deste caos a que chegou a civilização humana, se assim podemos nos referir a esta sociedade que produz mais lixo do que aproveita para seu benefício.

É isso mesmo!
Produzimos mais lixo para nos alimentar do que tiramos para nosso benefício.
É só pesar a quantidade de alimento que ingerimos e pesar o que se defeca e transpira.
A diferença serve, obviamente, para constatar o que estou dizendo.

Em termos de uso de máquinas artificiais a coisa é tão grave e séria quanto a que constatamos na máquina humana – o que se aproveita de energia normalmente não chega nem a 10%.
É isso mesmo!
As máquinas feitas pelo homem não aproveitam nem 10% da energia que as alimenta.

Alguns dirão que as máquinas eletro eletrônicas são muito eficientes e aproveitam cerca de 90% da energia que as alimenta, mas se esquecem que a geração da eletricidade é feita por máquinas que não aproveitam quase nada da energia potencial ou térmica geradora da eletricidade.
Quer dizer, as máquinas elétricas parecem ser muito eficientes, porém, a geração da eletricidade que as alimenta tem muito pouca eficiência, o que dá no mesmo dos motores a combustão, em termos de calor.

Resultado do balanço final: no mundo, onde muitas máquinas trabalham, o desperdício é um fator natural inerente à sua construção e daí vem o aquecimento global.
Quanto mais máquinas mais calor.

Então está aí o que chamam de aquecimento global!
O uso excessivo de máquinas produzindo mais calor do que benefícios desejáveis e com muito pouca eficiência, ainda por cima.

Então vamos plantar muitas árvores para solucionar este problema?
Devemos plantar muitas árvores sim, mas não para resolver o problema do aquecimento global.
Não se esqueçam que plantas também são máquinas produtoras de calor.
Embora as máquinas feitas pela Natureza tenham grande eficiência térmica, mas não chegam a aproveitar 100%, sempre há desperdício de calor, pois o calor é gerado pela predominância de transformações exotérmicas sobre as transformações endotérmicas.

Este é o fator degenerativo feito pela Natureza muito antes do princípio deste mundo de vida material, as transformações.

Lembrando que exotérmicas são as transformações que liberam calor e endotérmicas são as transformações que absorvem calor.

Agora, vejam quem mais contribui para o aquecimento global: o homem com suas máquinas artificiais ou a Natureza com essa infinidade de seres, que também são máquinas?
Você pode não gostar ou nem entender a resposta, mas é exatamente a Natureza que produz mais calor com as transformações dos seres.

É só observar a eficiência térmica das plantas, dos animais e dos minerais.
Toda e qualquer máquina desperdiça muita energia para se manter viva, no final das contas.
É por isso que hoje constatamos ser este mundo em que vivemos uma deformação e degeneração que está em constante transformação.

Logo, como regra geral, onde há proliferação de vidas sustentadas por máquinas, artificiais ou naturais, há aquecimento global, porque toda máquina produz calor, até mesmo as máquinas feitas pela Natureza como são os vegetais e animais.

Nem quero entrar em muitos detalhes técnicos, mas comparem a oscilação de temperaturas de um deserto com a temperatura de uma floresta tropical.

No deserto, de dia, o calor do sol fica insuportável, porém à noite o frio é tão extremo quanto o calor do dia, provando que a radiação do sol não é absorvida no ambiente de um deserto onde não há vidas para alimentar.

A radiação solar não se transforma em calor num deserto porque não há máquinas para aquecer.

Numa floresta, ao contrário do deserto, as temperaturas de dia são bem mais amenas, porque a radiação do sol é absorvida pela vegetação e durante a noite a temperatura não fica extremamente baixa porque aí a vegetação exala o calor absorvido durante o dia.

Os vegetais e a umidade relativa do ar é que fazem este efeito termo regulador numa floresta, porque uma floresta absorve a radiação do sol necessária para suas transformações e a transforma em calor.

E aí vem a pergunta: quem contribui mais para o aquecimento global?
E a resposta global está aonde existem mais máquinas.
E aonde existem mais máquinas, numa floresta ou num deserto?

E o que dizer dos mares onde estão as maiores florestas do mundo, conhecidas como fito plâncton?

O que devemos considerar é o clima que desejamos: o clima de um deserto ou o clima de uma floresta.

Mas, por favor, sem essa de querer combater o aquecimento global plantando árvores.

As árvores devem ser plantadas para manter o clima ameno e nos manter confortavelmente aquecidos.

Muitos se enganam pensando que a Amazônia é o “pulmão do mundo” e se esquecem da quantidade absurdamente maior de vegetais que existem nos oceanos.
E o que muitos não consideram é que todo esse oxigênio produzido pelos vegetais é novamente absorvido pelos próprios vegetais para sua respiração.

Fotossíntese de dia e respiração à noite.

Logo, a produção de oxigênio no nosso mundo aponta para outro fator, que em breve conheceremos, na medida em que entendermos como foi feito este mundo.

Este é o interesse para o qual todos devem se voltar.
Conhecer a origem do mundo, conhecer a si próprio.
Conhecer o que aconteceu e o que acontece para que se justifiquem todos estes contrapontos em que se configurou toda esta calamidade no mundo.

De nada adianta querer resolver alguns problemas do clima sem querer considerar todo o sistema global em que estamos inseridos.

Precisamos saber que não estamos habitando um planeta como muito se faz crer pela ciência.
Não estamos vivendo em um planeta.
Estamos vivendo dentro de um buraco, dentro de uma bicheira e chamamos esta bicheira de Terra.

Não estamos vivendo na Terra.
Estamos vivendo dentro de uma bicheira que chamamos de Terra.
A Terra é uma parte muito maior do que isto que se pensa conhecer.
E a Terra tem seus alimentos feitos pelo Mar que também é muito maior do que isto que podemos ver dentro da bicheira, que chamamos de sete mares.

O Mar é imensamente grande e muito maior que a Terra e esta muito maior que o sol.

Estas relações de grandezas é que ainda não estão no conhecimento científico, embora fossem dispostas na forma de contos e lendas nas religiões e filosofias, mas sem base e sem lógica.
E por isso não tiveram crédito e se tornaram lendárias.

Existem muitas outras formas de ver a Terra como ela é.
E não apenas a forma de ver esta bicheira, aonde existe uma grande proliferação de máquinas.
Por isso é uma bicheira, produzindo bichos de toda a espécie.
Produzindo calor excessivo para poder alimentar todas as formas de bicho.
Logo, o aquecimento global ocorre apenas dentro da bicheira que chamamos de Terra.
E não fossem outras partes, da verdadeira Terra, ter seu próprio sistema de refrigeração, esta bicheira já teria queimado há muito tempo.

Atentem para o sentido de que já houve um mundo que se acabou em água e que ficou conhecido como a fase do dilúvio.
Este sentido foi passado para a história numa forma "ridícula" como dilúvio com a Arca de Noé; foi uma fase de dilúvio que aconteceu -  a água alagando a bicheira.

E agora estamos passando a fase do fogo onde tudo termina em fogo, como foi anunciado no Apocalipse.
Mas, não é o fim do mundo.
É apenas uma fase que acontece dentro da bicheira que chamamos de Terra e que identificamos como aquecimento global na nossa ciência materialista.
E estamos passando pela era do fogo, tanto pelo aquecimento global, quanto pelo uso das armas de fogo.

Isto foi o melhor que os seres inconscientes conseguiram pela necessidade de sua lapidação.
Assim, todos saindo do atraso e perdendo a rudez de seres materialistas.

Mas a fase do fogo não significa o fim do mundo.
É simplesmente uma fase de transição, uma fase de transformação das consciências.
E por isso aí está o aquecimento global, dentro de um mundo calamitoso, transformando todos.

Precisamos, urgentemente, nos conhecer pelo desenvolvimento do Raciocínio, que é a partícula divina que está em nossos aparelhos e cuja eficiência energética é perfeita.

É a única máquina que pode ser usada sem produzir calor porque não é propriamente uma máquina.
E por isso os testes que se fazem sobre a cabeça do ser humano jamais poderão detectar a presença do raciocínio, porque quem raciocina não produz calor nem eletricidade.

Ao contrário, quem pensa é que produz calor e muito. (Por isso se diz: "cabeça quente")

Aqui está mais um convite para você conhecer e estudar e se desenvolver com a leitura do livro Universo em Desencanto, que nos revela de forma simples e objetiva o mundo em que vivemos, por se tratar de um livro feito por um Raciocínio Superior a todos os Raciocínios e assim combatendo o aquecimento global sem produzir mais calor.

Chega de pensar, vamos Raciocinar!