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sexta-feira, 24 de abril de 2015

ABISSAL




  A pessoa que alcança o topo do mundo, lá, enfrenta o seu maior abismo.






Isto não é retórica. não é filosofia, não é sofisma.


Esta é a mais pura realidade de quem vive no mundo e não sabe o porquê do mundo, não sabe o porquê da vida, não sabe o porquê do nada.


E por que tudo assim foi feito? Desta maneira?


Tudo parece não merecer nenhuma importância, quando se vê a conclusão de uma vida em pó, em nada.


Tu és pó! E ao pó tornarás!


E o pó se derretendo na água, provando que na água está o princípio e o fim do pó.


O sal que se tira da água do mar, nela se dissolve.


Tudo se derretendo na água e se encaminhando para baixo, porque a água só desce.


O abismo do sal é o fundo do mar - abissal. Dentro de um Castiçal.


E o Espírito de Deus pairava por sobre as Águas e havia trevas sobre a face do abismo. Foi assim que tudo começou, neste segundo mundo.


Como assim? Existe um primeiro mundo?

Sim! Se existe o filho é porque existe o Pai!


A verdadeira Criação Divina, é do Primeiro Mundo. E foi esta criatura que ficou extinta na Água e na Terra e, a partir daí, veio sendo construído este segundo mundo, que se achava ser o primeiro, por ter surgido do nada.


Esquecendo que o nada teria que ter uma origem, porque nada se perde, tudo se transforma.


O que não tinha sido revelado, até então, é o histórico desta origem do nada - o princípio do segundo mundo, que no nada estava o Abismo.


Neste segundo mundo tudo e todos vivendo de aparências, sem se conhecer, por terem surgido do nada, mas atribuindo a Deus a culpa de todo o sofrimento que se abateu sobre as criaturas, na medida que as criaturas foram alcançando o topo do mundo, fugindo do abismo e das trevas, buscando a luz, mas sempre à beira do abismo.


Assim como o sal à água torna, descendo no abismo do sal, a criatura ao primeiro mundo tornará, subindo ao encontro da Luz.


Vejam nisto a Ação e a Reação Universal. Vejam nisto a inversão do reverso! O "Uni-verso".


Então, no Universo em Desencanto está a história que não podia ser contada no segundo mundo, enquanto segundo mundo, onde tudo e todos se julgavam absolutos e dominantes sobre todas as coisas (como esse mocinho aí da foto).


No Universo em Desencanto está a história do primeiro mundo, onde a Criação Divina é de puros, limpos e perfeitos; onde só existe Pureza!


E onde há Pureza não há restrições! A Pureza é a dona da liberdade.


E foi justamente o uso da liberdade, além dos limites da Pureza, que levou a Criação Divina ao seu estado de extinção - o nada - onde o Espírito de Deus, o Raciocínio, ficou pairando por sobre as Águas, à beira do abismo.


E a Luz que foi feita, fiat lux, é a Luz das Trevas, feita para alumiar as trevas deste segundo mundo. A verdadeira Luz sempre existiu no primeiro mundo, nosso verdadeiro Mundo de Origem - o primeiro mundo - a Criação Divina.


E quem podia contar a história do primeiro mundo, consequentemente justificando a história do segundo?


Somente um Raciocínio superior a todos os Raciocínios, para libertar todos da escravidão da vida da matéria, ou vida do pó, que é a água.


Libertar os raciocínios que ficaram pairando por sobre as Águas, materializados em forma de máquina do Raciocínio - a máquina pineal, a máquina que fica no cume da coluna do corpo humano, semelhante à cadeia rochosa da Terra.


Então, o Homem chegou lá!


E agora decide, no verso reverso, se une os dois versos do encanto e do desencanto, ou se cai para dentro do abismo do sal - o Abissal, onde está o Senhor Deus criador de todas as coisas aparentes - a vigésima segunda eternidade da escravidão servil da matéria.


E só aprende a usar a liberdade quando se encontra a Pureza - a dona da liberdade.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Final Feliz



Com este artigo, encerro as minhas primeiras interpretações da Cultura Racional feitas com base na leitura atenta do livro Universo em Desencanto.

Já foram veiculados várias vezes em programas de rádio, aqui neste blog e também foram impressos em um livreto com 300 exemplares, organizado e custeado por minha livre iniciativa.

Muito mais do que aguardar o reconhecimento das pessoas, desejo, firmemente, contribuir para o engrandecimento cultural de todos, que buscam na vida uma explicação convincente para a sua própria existência.

Que assim, nesta busca,foi que me encontrei com minha PRÓPRIA IDENTIDADE, que hoje busco a autenticação desta "certidão de renascimento Racional" - a Ressurreição.

A autenticação no Tribunal Racional, sem a qual, não me será permitido, nem a ninguém, o retorno para de onde todos viemos e para onde todos vamos voltar.



FINAL FELIZ

Abre-se a porta do mundo...


Descortina-se o mundo verdadeiro, a verdadeira vida, a compreensão de tudo e de todos. A vida, afinal, sem lutas, sem temores, todos com a justa compreensão da verdadeira existência.
Todos favorecidos em tudo e por tudo, anunciando-se ao mundo aquilo que de melhor existe, a felicidade eterna.
É uma verdadeira apoteose, um final feliz.
Todos irmanados, todos imunizados, em contato natural com tudo e com todos. Vendo, sentindo, dialogando e vivendo gloriosamente a verdadeira glória humana que é o retorno de todos ao seu Mundo de Origem.
Toda a humanidade, consciente, alcançando os píncaros da vitória, afinal. Uma vitória sem vencidos, é só de vitoriosos.
Todos redimidos da inconsciência, todos vencendo sem lutas e alcançando o seu verdadeiro natural com a certeza de tudo, ainda nesta vida material, ainda nesta vida. O prêmio é para todos, todos alcançando a eternidade em vida.
Esta é a mensagem do Racional Superior contida nas brilhantes páginas do livro UNIVERSO EM DESENCANTO.

 
Leia este Livro e sinta a beleza que é saber e conhecer de onde viemos e para onde vamos.



Naturalmente, temos muitos artigos culturais a seguir, que pretendo continuar postando neste "Canto de um Novo Tempo".



domingo, 12 de abril de 2015

O Poeta





Quem fala de poesia não fala de guerra, fala de paz.

E quem deseja e proclama a paz é um profeta daquilo que é Racional.



O POETA

O poeta fala da vida, do amor, do belo e do triste a um só tempo, porque em tudo ele vê poesia, em tudo ele nada mais vê que uma singela poesia.

E por isso o poeta fala... fala numa linguagem tal, que só quem é poeta pode tentar compreender.

Esses poetas!!!
Homero, Virgilio, Camões e tantos outros famosos e tantos outros incógnitos que, por obra e graça das intuições e inspirações da natureza, nunca desejaram a guerra, sempre proclamaram a paz.

Quem fala de poesia não fala de guerra, fala de paz. E quem deseja e proclama a paz é um profeta daquilo que é Racional.

A poesia, a verdadeira poesia de uma música clássica, por exemplo, que evoca tão somente ligações sublimes, superiores, é a demonstração dos méritos pacíficos deste vivente humano – o poeta.

Tanto na música, como em versos, o poeta é aquele que faz poesia, querendo com sua arte descobrir a essência da sua existência.

Pobre poeta... Triste poeta.... Tua arte, tua poesia, não pode definir a razão da tua existência.

Mas tu não te conhecias, nem sabias quem és tu!
Tua arte apenas serviu para me acalmar, eu, o Animal Racional, que sem tua poesia seria mais um bicho feroz devorando bicho, neste inferno elétrico e magnético.

Pobre poeta, triste poeta, que mesmo nos teus versos jocosos ou hilários, não conseguias esconder a tristeza de poeta. E a tua tristeza era não te conheceres.
Só se torna poeta aquele que um dia se apercebeu da inconsciência do viril humano.

Por que existes? Por que vives? Quem és tu?
E por isso tu te tornaste poeta. Eu me tornei poeta.
Mas, sempre existe um porém...

Poeta, exalta de alegria, de orgulho e de nobreza e de felicidade. A resposta para a razão de tua existência está aqui, na forma da poesia mais doce, na forma da poesia mais nobre da vida, na forma da poesia Racional.

Ouve poeta! O que o verdadeiro Poeta da vida tem a dizer. Que Ele, o Racional Superior, se apresentou também como poeta, para provar e comprovar “quem és tu”, a tão sofridos poetas, como eu também já fui.

Ouve poeta a Apoteose Racional!

"Quero dar os parabéns à Humanidade
pela Fase que entrou a governar,
É a Fase consciente Racional
onde todos vão se encontrar..."


segunda-feira, 6 de abril de 2015

A Procissão


O desenvolvimento humano é paradoxal!


Todos têm de caminhar juntos na busca da Meta Final, porém, somente aquele que se encontra com a sua individualidade, que estava perdida, realiza, neste encontro, a sua própria Salvação.


 Por quê?


Porque somos todos diferentes!


 

 

 

A PROCISSÃO


Passam todos numa procissão

levando em si mistério e ilusão.

 

O compasso de seus passos

é marcado pelos abraços

da vida que sentem assim,

tão inexplicável e sem fim.

 

O compasso de seus passos

é marcado pelos sonhadores.

Um passo, dois passos...

e todos caminham sofredores.

 

Passam todos numa procissão

levando em si mistério e ilusão.

 

O ritmo da escalada do nada é rápido!

Todos com seus dotes aparentes caminham!

Se iludem, se embriagam e sonham com a vida!

Todos perdidos no meio da imensa ladainha.

 

Passam todos numa procissão

levando em si mistério e ilusão.

 

Vivem, por viver,

por verem os outros viverem.

Falam, por falar,

por verem os outros falarem.

Sentem, por sentir,

por verem os outros sentirem.

Sonham, não por sonhar,

sonham, sim, por insatisfação,

por verem como é dura e cruel

esta terrível ilusão.

Amam, sem saberem o que é amar.

Sentem, sem saberem o que é sentir.

E, desumanos, no fim, são aqueles

que não amam  e nem sentem como eles.

 

Mas a procissão não pára.

Todos sem luz, perdidos na noite,

guiados por uma vaga esperança

que encanta e traz o açoite

com o estandarte da ilusão.

 

Passam todos numa procissão

levando em si mistério e ilusão.

 

Existem sem certeza da existência,

é tudo uma questão de sobrevivência.

Vivem, sem certeza da vida,

como que para pagar uma dívida.

Caminham, sem saber caminhar

porque a procissão não pode parar.

Esperam ansiosos a Luz,

mas, coitados, padecem na cruz.

 

E no meio da grande procissão

de vez em quando aparece

um solitário guardião,

mensageiro das preces

para salvar a multidão.

 

E a procissão segue seu “benfeitor”

esperando a salvação eterna.

Jura e devota todo o amor

ao afinal falso salvador.

 

A procissão está perdida.

E só agora pode entender

que preces não enchem barriga.

Todos comungam em si

uma revolta interior

que só agora perceberam

que nunca houve salvador.

 

A Luz afinal foi encontrada.

O caminho do bem foi mostrado.

O salvador é o próprio vivente,

basta deixar de ser inconsciente.

 

Chegou o que todos esperavam.

A procissão alcançou o seu ponto final,

como tudo que caminha tem que parar,

como tudo que nasce tem que morrer,

como todos que devem têm que pagar.

 

Passam todos numa procissão

achando em si a Imunização.

 

Param de procurar por salvadores

que não existem

e se voltam para o seu interior.

Todos vendo agora a realidade

pura e simples como ela é.

 

Passam todos numa procissão

achando em si a Imunização.

 

Todos vendo o Desencanto universal,

pois é chegada a Fase Racional.

O mundo inteiro agora consciente

de volta ao Grande Oriente,

deixando de viver como animal.

 

Passam todos numa procissão

achando em si a Imunização.


 Então, lutando ansiosamente, para encontrar o que perderam, que é a sua verdadeira individualidade de Razão Suprema Racional.

sábado, 4 de abril de 2015

Os Grandes Gênios da Humanidade



A grande síntese do Conhecimento Humano está, aparentemente, representada pelas figuras históricas da civilização: os gênios da humanidade.

Entretanto, qual seria a fonte de tanta genialidade? E por que um gênio sempre foi incompreendido?

Estes são os dois aspectos aqui abordados e, em consequência desta compreensão, verificamos a existência do "maior gênio"  que a humanidade poderia conhecer.


OS GRANDES GÊNIOS

Uma breve repassada em nossos livros da história da civilização, não nos deixará ficar desapercebida a notoriedade de uma ou outra personagem que, por sua capacidade criativa distinguiu-se da grande massa, projetando o conhecimento humano várias décadas ou séculos à frente de sua época. Nesse quadro de nomes podemos citar um Leonardo da Vinci, um Copérnico, um Einstein, um Pasteur, um Cervantes, um Thomas Edison, um Newton, um Kepler, um Mozart, etc. - desculpem-me os não citados.

O que quero destacar neste tipo de pessoas são dois aspectos importantes: o primeiro é, evidentemente, o conhecimento que demonstraram na sua época, que os conduziu à celebridade histórica. O segundo, como não poderia deixar de ser, é a incompreensão que sofreram da sociedade em que viveram. Assim, tipo Santos Dumont.
Sobre o aspecto do conhecimento genial, querendo dizer conhecimento do gênio, perguntamos: - qual a fonte verdadeira? Como poderia brotar das cabeças dessas pessoas idéias tão brilhantes? Como um menino de oito anos poderia compor uma sinfonia? Com que capacidade um cérebro pode criar mais de mil invenções?
Respostas para estas questões podem ser sofismáticas e redundantes se não tivermos um verdadeiro pensamento crítico, a menos que cada um de nós seja o grande gênio da interpretação, o que, convenhamos, sem nenhum demérito, está bem longe da realidade.

À luz de um conhecimento lógico racional podemos afirmar que não há efeito sem causa. As próprias palavras, os símbolos usados no nosso alfabeto, têm sua causa e por isso cada uma com seu significado. A palavra “gênio”, por exemplo, pode ser enquadrada na mesma família da palavra “gêneses”, sinônimo de origem. Portanto um gênio pode ser interpretado como um aparelho da origem e por isso suas criações são “sui generis” ou originais, da origem. Suas intuições, suas inspirações foram e são da origem; quero dizer com isso que não são propriamente deles, mas sim da Origem.

Que Origem?

Origem, horizonte ou horizontal – plano ou Planície.

Associações de palavras como esta podem transparecer uma certa infantilidade, mas não esqueçam, devemos nos manter sempre críticos e não juízes quando estamos examinando um assunto. Ninguém pode se considerar dono da verdade para se dizer absolutamente certo, e ir dando suas opiniões como verdades; haja visto a situação universal.

O que quero dizer com isto é que há na Terra um Conhecimento que, a exemplo dos grande gênios, hoje enriquece e ilustra a mente de milhões de pessoas, elucidando todos esses mistérios sobre a Origem da Humanidade. Trata-se da CULTURA RACIONAL, enfocada nos livros Universo em Desencanto. Este conhecimento é genial, querendo dizer, da Origem. E leva o ser humano ao conhecimento de si próprio. Citando Sócrates: “conhece a ti mesmo”.

Então, nada neste mundo é insólito se conhecidas as verdadeiras causas. Se alguma coisa poderemos chamar de insólito sobre a Terra é a ignorância de “meia dúzia” que persiste e teima em manter “enredados”, presos pelas rédeas, os seus seguidores, spara prevalecerem sobre os mesmos como figuras imponentes, monstros sagrados, representantes das suas próprias verdades -  pura conveniência dos mais espertos.

Citando a CULTURA RACIONAL, os gênios podem ser vistos como aparelhos da origem ou “ferramentas da natureza” onde cada um nasceu com o dom de descobrir, transmitir ou criar isto ou aquilo; nada que faça é de si próprio e sim da origem, da gênesis, do "gênio".

Assim é a forma pela qual o Conhecimento Cultura Racional chega até nós, após a evolução e o desenvolvimento do pensamento e da imaginação. Existe um Gênio, um ser da Origem, com o dom de transmitir o Conhecimento Racional: Manoel!

Falando agora sobre a incompreensão, é natural que muitas pessoas não aceitem esclarecimentos desta natureza. Mas, com o tempo, o reconhecimento será universal em razão da nossa própria evolução e do nosso sentimento empreendedor do universo em que vivemos.

Imaginem-se há alguns séculos atrás se alguém falasse que poderíamos nos comunicar à distância através de um rádio. - Louco!  Só pode ser louco quem assim pensa. Se falasse da televisão então!... Seria um deus nos acuda.  E o que dizer sobre a possibilidade de voar de avião?! No entanto, hoje encaramos todos esses feitos com toda a naturalidade e não admitimos sequer que alguém possa questioná-los.

Em razão de todas estas coisas, podemos afirmar hoje, com toda a naturalidade, que o maior Gênio da Humanidade é o Racional Superior da Terra, o senhor M. J. C., porque só Ele pode desvendar a gênese da origem verdadeira da humanidade, nos livros UNIVERSO EM DESENCANTO.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pirâmide Humana Evolutiva



Observando a História da civilização humana conhecida, nas diferentes civilizações e em diferentes continentes, houve uma característica em comum: a construção de pirâmides.
Por esta razão, somos levados a considerar que as pirâmides têm um significado preponderante na evolução do Homem através dos tempos.
A evolução do conhecimento humano (ou artifícios) tem uma certa semelhança com uma pirâmide, porém invertida, porque é um conhecimento que cresce e amplia-se a partir de uma pequena base.
E o que é que acontece com uma pirâmide invertida que cresce cada vez mais?


A PIRÂMIDE HUMANA EVOLUTIVA

O pensamento e imaginação do humano dão uma reflexão nula da existência e da verdadeira situação universal, porque estas duas forças mentais estão condicionadas a um campo energético tal, onde apenas a experiência é capaz de gerar e desenvolver novas ideias.
Assim, o conhecimento humano é expansivo, crescente e cada vez mais amplo como uma pirâmide invertida, apoiada pelo vértice, como se a cada avanço do conhecimento humano mais uma "pedra" fosse colocada em cima das outras de maneira a alargar cada vez mais a seção reta dessa pirâmide de experiências.
Enquanto o desenvolvimento humano apresentava um equilíbrio razoável, cada "pedra" ia sendo colocada de maneira a manter o centro de gravidade dentro da pequena base fundamental. E tudo parecia bonito, entusiástico e inabalável. Mas, com o aumento incontrolável das divisões e subdivisões, provocadas pelo progresso, torna-se iminente uma grande tragédia pelo desmoronamento de toda esta construção.
O Homem vive no alto desta pirâmide e não tem como escorar e reforçar as bases do seu conhecimento, por si próprio, restando-lhe, apenas, acatar uma orientação externa a este modo de ser.
Senão vejamos: na construção das pirâmides, o Homem, na realidade, foi apenas um instrumento que organizou a construção, pelo simples fato de que ele não sabia como fazer as "pedras", nem como foram feitas; aprendeu a usá-las, mas não sabia fazê-las. E ainda, cada "pedra", cada experiência, já traz em si uma pré-determinação geométrica de onde deve ser colocada e como pode ser usada. É a tal da intuição! Quem transmite?
Então, a orientação externa ao homem está na Natureza – ponto de partida e ponto de chegada de todas as trajetórias, de todos os ciclos.
Esta orientação natural, que é uma orientação Racional, se propõe dar ao Homem a Planta, o Mapa e a Bússola de todo o Universo em que ele existe para que possa concluir a sua trajetória existencial – saber o ponto de partida e saber o ponto de chegada. Saber porque partiu e porque tem que chegar. Saber como partiu e como deve chegar.
E o Homem, de posse do Mapa, da Bússola e da Planta do mundo em que vive, vai poder reforçar e escorar esta pirâmide, alargando a base, tornando-a mais larga do que o platô em que está atualmente e, sendo ele um bom construtor de pirâmides, sentirá o senso lógico em alcançar o ponto final, o vértice agudo desta construção voltado para cima já tendo a base sólida e segura.
A Cultura Racional é o conhecimento da natureza, dado pela natureza para que o ser humano encontre a Planta, o Mapa e a Bússola e saiba ser conduzido racionalmente para o seu mundo de origem.

Podemos ver na Cultura Racional a "Pedra Angular" que faltava para corrigir esta construção humana.
Entretanto, ao apontar para o objetivo final de tudo, a Cultura Racional acaba com a "Idade da Pedra", cessando a construção de pirâmides.
Chega de pedras! Assim se constitui o enigma da sua salvação!

"Todos têm o direito do erro e a perdição, constituindo o enigma de sua salvação!